Este espaço é desaconselhável a menores de 21 anos, porque a história de nossos políticos pode causar deficiência moral irreversível.
Este espaço se resume
, principalmente, à vida de quengas disfarçadas de homens públicos; oportunistas que se aproveitam de tudo e roubam sem
punição. Uma gente miúda com pose de autoridade respeitável, que
engana o povo e dele debocha; vende a consciência e o respeito por si próprios em troca de dinheiro sujo. A maioria só não vende o corpo porque este, além de apodrecido, tem mais de trinta anos... não de idade, mas de vida
pública.


OPINIÕES PESSOAIS

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

ABOMINÁVEIS TERRORISTAS - Ernesto Caruso

 

ABOMINÁVEIS TERRORISTAS
 
Ernesto Caruso, 20/01/2015
 
       Terroristas do passado, do presente e do futuro, pois que os impiedosos são parte da desumanidade. A eliminar considerados “inimigos, opositores, culpados,” matam, ferem e mutilam inocentes. O cidadão pacífico, desarmado, passante, e assim atingir o “temido opressor”, distante, físico, espiritual.
 
       Por conta da vida em comum, há que se ter em mente que a liberdade de um, termina quando começa a do outro. Na Lei Maior brasileira consta como objetivo fundamental “promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”; vai além e diz, “é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;”. No senso comum, assim se enxerga, se entende e se aceita. Na prática nem sempre se cumpre.
 
       “Sem preconceitos” pressupõe respeito às diferenças existentes no ser humano quanto à raça, sexo,... Sem quaisquer outras formas de discriminação. Quando se xinga um jogador de macaco ou se insinua de outra forma se demonstra uma atitude agressiva, intolerante, odiosa, uma injúria racial.  Que se repete em outras insinuações,  chargeando diferenças, às vezes jocosas, sem raiva que no fundo, no fundo não servem. Agridem. Cutucadas nos fundamentos dos outros, mas não nos próprios.
 
       Ora, quando se escreve e se dá o caráter de norma inviolável, inatacável, o Estado garante ao cidadão o direito à prática religiosa de sua opção e respeito ás suas liturgias.
 
A lembrar, fato de repercussão midiática as cenas de um pastor evangélico dando pontapés na imagem da N. Senhora Aparecida. Reprováveis, também a invasão de Terreiros, Centros Espíritas, destruição de altares, insultos a outras pregações. Os fundamentos de cada fé norteiam a caminhada na direção do Deus que adoram. Sem que necessariamente os princípios das outras sejam os pontos negativos para reprová-las. Nenhuma religião prega a maldade. As faltas estão no ser humano mal orientado ou doente.
 
       Claro que o desenvolvimento cultural trouxe rejeição a determinadas práticas ainda que nas liturgias, rituais, antigos eram as normas. O sacrifício de animais e até humanos. A lei dos homens aperfeiçoada a iluminar o convívio social e reprimir os exageros, os considerando crimes.       
 
       Que o mundo aprenda com o desconcerto havido em Paris não só restrito à reprovação das ofensivas charges publicadas, mas à execução sumária, a citar como exemplo, o assassinato do guarda já prostrado no chão. Ferido. A corrida do terrorista em passadas cadenciadas — imagem do horror — seguida do tiro que espargiu o sangue do inocente derramado sobre a frieza do solo no inverno francês, esteio não só da Liberdade, mas da Fraternidade e da Igualdade. Frieza no tiro fatal.
 
       Liberdade não é só fazer, dizer, escrever, desenhar o que pensa sem o liame com a Fraternidade, afeto, proximidade, amor, e não pode ser mera palavra exposta em flâmula colorida em azul, branco e vermelho a tremular e bradar Igualdade. Palavras que ecoaram pelo mundo e se transformaram em apelo universal de clamor e respeito ao cidadão, como ente importante no meio que vive.
 
       Mas, não estiveram presentes em Paris naqueles tristes momentos. Nem quando decapitam jornalistas, explodem carros-bomba como meio de imposição da vontade.
 
*****
 
O terrorismo ocorrido num jornal em Paris  foi exemplo terrível do que  somos capazes de fazer em nome do que acreditamos.   Por nossa crença religiosa podemos rezar ou matar.  Junto com a crença e a matança veio a hipocrisia.  Pessoas que nunca se abalaram com a morte diária de centenas de pessoas, por diversos motivos, fizeram questão  de chorar pela morte de alguns jornalistas.  Tudo porque era moda.   
 
Je suis Jurema Cappelletti
ou melhor, por ser brasileira e não francesa
EU SOU Jurema Cappelletti
 
 
 

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