Este espaço é desaconselhável a menores de 21 anos, porque a história de nossos políticos pode causar deficiência moral irreversível.
Este espaço se resume
, principalmente, à vida de quengas disfarçadas de homens públicos; oportunistas que se aproveitam de tudo e roubam sem
punição. Uma gente miúda com pose de autoridade respeitável, que
engana o povo e dele debocha; vende a consciência e o respeito por si próprios em troca de dinheiro sujo. A maioria só não vende o corpo porque este, além de apodrecido, tem mais de trinta anos... não de idade, mas de vida
pública.


OPINIÕES PESSOAIS

domingo, 25 de janeiro de 2015

Socialistas com o dinheiro dos outros - Um artigo de Rodrigo Constantino

 

O socialismo dura até acabar do dinheiro dos outros


Há coisa mais “linda” e fácil do que fazer caridade com o chapéu alheio? O sujeito não gasta suas calorias, não utiliza esforço próprio algum, e vive com a imagem de abnegado, altruísta, uma alma sensível preocupada com os mais pobres. E tudo isso apenas com o discurso contra a desigualdade social e pregando mais impostos sobre os ricos e mais “caridade” estatal. Assim nascem os movimentos socialistas.
 
 
Mas quando o socialismo é colocado em prática, sai de baixo! Jamais funcionou, jamais funcionará. É que indivíduos reagem a incentivos, e quando o estado começa a punir o sujeito produtivo, criador de riquezas, ele tende a procurar ambientes mais amigáveis para empreender. Com o tempo, o fardo da “caridade” estatal pesa demais sobre os ombros de quem realmente trabalha para produzir riqueza, e os parasitas superam os hospedeiros em quantidade
 
Margaret Thatcher, uma das grandes estadistas que o mundo já teve, dizia que o socialismo dura até acabar o dinheiro dos outros. O estado vai distribuindo benesses, esmolas e privilégios, tal como um Robin Hood moderno (na verdade o mitológico herói dos pobres tirava não dos ricos, mas das autoridades para devolver o que havia sido roubado por impostos antes). Até o dia em que não há mais recursos para espremer dos “ricos”.
 
Foram as reflexões que me vieram à mente após ler a notícia de que Maduro aumentará o preço da gasolina na Venezuela, justo no momento em que seu preço internacional está em queda livre, e reorganizará o sistema de câmbio. Em pronunciamento anual à Assembleia Legislativa na noite de quarta-feira, Maduro afirmou que “chegou o momento” de aumentar o preço da gasolina – a mais barata do mundo –, cujo custeio consome cerca de 12,5 bilhões de dólares por ano em subsídios.
 
Ou seja, os subsídiosa tal “caridade” feita com o suor alheio – mostraram-se insustentáveis. A economia está em recessão, a escassez é generalizada (marca registrada do socialismo, seja do século 20 ou do século 21), e o governo, como não quebra, quebrou o país. Agora precisa correr atrás de mais recursos, e fará isso reduzindo as esmolas, aumentando a arrecadação, avançando ainda mais sobre o que restou do bolso do cidadão.
 
O mais irritante, que deixa as pessoas decentes indignadas, é que esses socialistas não têm compromisso algum com a realidade, com os fatos e com os mais pobres. É tudo em prol do discurso, quando se trata de gente que deseja muito manter as aparências, ou de esquema de desvio de recursos públicos mesmo, quando se trata de gente malandra e oportunista, além de sem caráter, claro.
 
Nunca aprendem com a história. Repetem o mantra igualitário, socialista, e continuam a pregar o altruísmo com o esforço dos outros. Ficam bem na foto (ao menos perante os ignorantes), e depois, quando a conta chega, quando as medidas populistas cobram seu preço, fingem-se de sonsos, de desentendidos, como se aquilo não fosse com eles.
Mas quantos brasileiros não defenderam o modelo venezuelano lá atrás?! Quantos não repetiam que finalmente a ganância capitalista era deixada de lado em nome da “justiça social”? Perguntem se algum deles irá assumir a responsabilidade pelo que defendeu no passado. Jamais! O lance dessa turma não é efetivamente ajudar os pobres, e sim posar de Robin Hood, bancar o altruísta – sem gastar duas calorias próprias, repito. Que gentinha…
 
Rodrigo Constantino
 
 
 
 
 
 
 
 

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