Disputa na Câmara e no Senado marca
início político do 2º mandato de Dilma 80;
Escolhas dos presidentes das duas Casas do Congresso deixarão sequelas; Planalto
perderá, não importando o desfecho das eleições de 1º de fevereiro.
No próximo dia 1º de fevereiro de 2015, teremos não apenas a nomeação de deputados e senadores mas o nome dos presidentes
que tomarão conta da Câmara dos Deputados e do Senado.
Dizem que, seja qual for o resultado,
o Palácio do Planalto estará numa situação delicada a partir da segunda-feira da
próxima semana que começará no dia 02.
Nesta data saberemos qual o verdadeiro ‘ponto de vista político’ que o
2º mandato da presidentA Dilma Rousseff terá que engolir (ou comprar).
Parece que, no Senado, as coisas
estão mais tranquilas , por estar quase garantida a reeleição de Renan
Calheiros (PMDB-AL) para presidir a Casa.
Sendo o ex-careca Renan Calheiros um
governista de marca maior, as coisas para o Planalto estariam tranquilas. Porém, o nome de Renan Calheiros consta da relação
da Operação Lava Jato, fazendo com que ele corre o risco de ser acusado . Ser
qu estionado pela Justiça será ruim não apenas para o Senado, mas será péssimo para Dilma Rousseff. Nada pior para uma PresidentA que ter o um ‘aliado’
questionado.
Na Câmara, o cenário é ainda pior. São quatro os candidatos à presidência da
Casa: Arlindo Chinaglia (PT-SP),
Chico Alencar (PSOL-RJ), Eduardo Cunha (PMDB-RJ)
e Júlio Delgado (PSB-MG).
Na verdade apenas dois candidatos
disputam o cargo de presidentes da Câmara: Arlindo Chinaglia e Eduardo Cunha, sendo que
os dois pertencem aos partidos da base do governo (PT e PMDB). Por conta disso os dois partidos que apoiam
Dilma ficarão estremecidos no Congresso, até que outros interesses os una novamente.
Claro que para o Governo o ideal
seria ver o petista Arlindo Chinaglia vencer a que ocorrerá no domingo e a
possibilidade de Eduardo Cunha vencer seria um desastre inicial para Dilma Rousseff, pois ele teria toda liberdade para
exercer o cargo de Presidente da Câmara sem ter que prestar contas à presidente
da República. Seria ele capaz de
arquivar ou dar provimento a possíveis pedidos de impeachment da Presidente.
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