A Delegacia das Mulheres é minha arma
Dizem que nas camadas sociais mais baixas é muito comum os homens baterem nas mulheres. Isso deve ser porque elas náo conhecem seus direitos (conhecem seus deveres?).
Em outros meios, ao menos, é bastante comum as mulheres fazerem os homens de 'gato e sapato', ao ponto de chegarem a bater neles e, sem seguida, fazerem uma ameça : "Se encostar sua mão em mim (para bater, não para fazer carinho, é lógico) , irei à Delegacia das Mulheres." Existe, ainda, a Lai Maria da Penha!
Com medo da ameaça, que certamente será cumprida, os homens se encolhem e apanham 'calados' (quietos).
Que tal uma espécie de análise da suposta fragilidade feminina feita por uma mulher ? É bom lembrar que as opiniões aqui colocadas são meramente pessoais.
Seria até vantajoso para todos uma visão fria e realista de um lado feminino que ninguém comenta, nem mesmo elas próprias. Os casais não lucram nada ao encarar seus parceiros como rivais. A convivência com o sexo oposto vem sendo muito mal aproveitada. Portanto, v amos supor que tais divagações sejam referentes apenas à determinado tipo de pessoa.
Foi assimilada
uma doce imagem da mulher sempre carinhosa, dedicada, amorosa, sensível e
frágil. Sua própria aparência ajuda a manter esta fantasia. Difícil mostrá-la
de outra forma. Não as estou acusando de monstros (depende, não é mesmo?), mas
também não são o que aparentam. Há certas características, encobertas, que
somente as próprias representantes do suposto sexo frágil têm condições de
conhecer.
Passamos a vida inteira lendo livros, artigos,
reportagens, ouvindo entrevistas, em que os homens são apontados como verdadeiros seres insensíveis e as mulheres as coitadinhas, obrigadas a
tolerar todas as dores e sofrimentos decorrentes do atual machismo. É uma idéia tão arraigada, que elas próprias
não se conscientizam de que houve quase uma troca de papéis. Esse conceito, distorcido para a
presente realidade, nos acompanha há tanto tempo que é quase impossível ser
alterado.
Nossa sociedade, insistindo em
preservar uma fantasia, moldada em épocas passadas, mas já superada, prefere
ignorar o poder de fogo feminino, hoje sabiamente explorado por elas. Apesar
de toda mudança existente, as representantes do sexo feminino continuam sendo
apresentadas como frágeis.
Quando menciono fragilidade, não
me refiro ao lado físico, pois não é o mais importante. A capacidade de “detonar”
que as mulheres possuem, tem mais força que uma granada. E aí não há músculo que se iguale; é o que
torna os homens tão vulneráveis, embora muitos nem queiram admitir isso.
Desmascarar o mito da
fragilidade feminina talvez seja desconfortável para todos, tanto para as mulheres quanto para os homens. Acostumados à fama
de dominadores, uma visão diferente pode não lhes agradar. Para eles talvez
represente uma inversão de valores, na qual passem a ser apontados como fracos,
o que não é verdade. Ainda não perceberam a desvantagem da atual situação camuflada . Comumente os homens elogiam as mulheres e falam sobre sua fragilidade, embora saia de uma casamento, por exemplo, sem absolutamente nada e ainda são obrigados a pagar uma eterna pensaão para uma mulher que vivem apelando para a igualdade. Só gostaria de saber que igualdade pode existir entre homens e mulheres, de verdade, pois são tão diferentes.
Provavelmente os homens se iludem, tornando-se ingênuos pela falta de acesso ao interior da alma de uma mulher,
tão diferente do seu. NOTA: Comentar sobre a ingenuidade masculina não significa crítica,
muito pelo contrário. Ingenuidade não é fraqueza, ainda mais numa questão tão
complexa, pois os homens precisam lidar com
grande contradição: a cândida mulher irreal (em que continuam acreditando), e aquela com quem convivem.
Depois de alcançar a liberdade que não tinham antes, po is eram 'escravizadas', as mulheres tiveram
chance de liberar sua crueldade felina - arma indispensável na eterna
competição entre elas - usando-a também contra os homens. Sendo assim, eles se tornaram indefesos, pela
dificuldade de entender coisa tão complicada da qual são isentos.
Não posso deixar de citar Machado de Assis que,
em quase todos os seus livros, deixa a arte de dissimulação de uma fêmea,
perigosa aliada, à mostra na maioria das suas personagens. Poucos homens
vizualizaram com tanta clareza as garras do chamado sexo
frágil.
Existem duas mulheres numa só. A auto-suficiente e independente e aquela pobre coitada, dependendo das
circunstâncias e dos interesses do momento. Podem mostrar que são um verdadeiro trator (em caso de confronto) ou
um pobre ser indefeso. É interessante, portanto, que sua fraqueza pareça real,
podendo usá-la oportunamente.
Não me baseio em épocas
anteriores ou em povos não civilizados como os muçulmanos, por exemplo, onde a
mulher não tem direito sequer de mostrar o rosto. O comportamento aqui comentado
é o de agora, em nossa sociedade. Quanto aos homens, não me refiro àqueles
violentos, problemáticos como drogados, alcoólatras ou psicopatas e sim à
maioria deles, o homem comum, a este
presente (pouco valorizado) que foi ofertado, às privilegiadas mulheres, pela
natureza.
Para eles é bem mais estimulante acreditar que
detêm a força, após serem convencidos disto durante toda a história da
humanidade. E como não acreditar, se faz parte da nossa cultura? Gerações a
gerações, essa idéia nos é transmitida.
Além disso, é uma crença que faz
bem ao ego do macho, embora não seja em nada vantajoso.
Todas as mulheres, sem exceção,
mesmo as menos esclarecidas, possuem uma malícia impiedosa. Obvia-mente,
algumas a sabem usar mais e outras menos. Mas é um talento(?) próprio que estará
sempre presente. Naturalmente, nenhuma delas se vê dessa maneira, da mesma forma que nenhum homem quer enxergar isso.
Como cúmplices, há diversos fatores incentivando a crença na fraqueza
feminina. O clamor da sociedade - através dos meios de comunicação (sempre em
sua defesa, mesmo injustamente), o apoio e proteção de várias entidades, e o
interesse na comodidade que tudo isto proporciona a elas, ajudando a “sofrida mulher” e massacrando
os homem.
O raciocínio
feminino é sinuoso, cheio de rodeios. Já o raciocínio masculino, mais direto e
objetivo, o que os torna mais vulneráveis. O contraste nessa área, não os deixa fazer
frente a elas nem na mentira. Não significa que sejam mais verdadeiros e não
mintam. Não se trata disso. Mas, por exemplo, é fácil uma mulher perceber
quando seu companheiro está mentindo, o que não acontece quando é o inverso.
Como HOMEM É HOMEM E MULHER É MULHER, CADA UM COM SUAS CARACTERÍSTICAS, o ideal seria chegarmos a um acordo: o homem finge que manda e a mulher finge que obedece, levando todos nós a um casamento feliz.
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